A filosofia do toque
O toque é uma sensação que afeta todos os aspectos de nossas vidas. É frequentemente categorizado como um dos cinco sentidos tradicionais, juntamente com visão, audição, sabor e cheiro.
Apesar de ser uma parte importante de nossas vidas, o Touch recebeu muito menos atenção da pesquisa do que outros sentidos. No entanto, nos últimos anos, houve um interesse crescente nessa modalidade.
A individuação dos sentidos tem sido um tópico importante na filosofia, mas o trabalho sobre o toque às vezes se mostrou particularmente difícil. Suas diversas características fisiológicas e funcionais o tornam resistente a qualquer relato unificado do sentido.
Aristóteles, por exemplo, observou que o sentido de toque não tinha o que chamou de "sensato adequado" (Marmodoro 2014). Isto é, uma característica que pode ser considerada parte de um sentido em virtude de ser constitutivo disso.
Essa diversidade, juntamente com sua dependência de movimentos exploratórios ativos, levou muitos filósofos a ver o toque como um tipo de "sistema háptico" que envolve receptores de superfície e áreas motoras. Nesta visão, o sentido de toque serve principalmente como um tipo de sistema de sinalização protetora que alerta sobre as ameaças recebidas.
Embora este seja um relato atraente da modalidade sensorial, ele também levanta algumas questões importantes sobre seu conteúdo espacial. Em uma visão, o conteúdo espacial do toque perceptivo são quase todas as propriedades espaciais relacionais, como rugosidade e suavidade. Eles se relacionam com a aparência dos objetos em termos de forma e sua sensibilidade à pressão.